sexta-feira, 19 de junho de 2020

CRÔNICA DO COTIDIANO CORPORATIVO

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CRÔNICA DO COTIDIANO CORPORATIVO
Como Teólogo, Artista (Ética e Estética), e Filósofo, tenho que me pronunciar, espero não ofender, mas minha pena é uma análise da realidade.
Atenciosamente, Walter.
Meu ARTIGO:
Sai da frente, ou, com licença!
E agora, o que será da Educação?
Quem é esse tal de Weintraub, o Ministro da Educação?
O Brasil o conheceu de modo muito cortês e refinado, usando da fala numa reunião de ministros, e, como tal, Ministro da Educação, em que se presumia corresponder ao ofício, proferiu ofensas e desacatos de forma verbal e gestual apontando em direção ao STF.
Vale lembrar, que se a reunião não fosse gravada, e, requerida em juízo para ser divulgada, nenhuma brasileiro tomaria conhecimento do comportamento “educado” do ministro da educação.
“Por mim, mandava prender esses vagabundos, começando pelo STF” – Bradou corajosamente em tom de “grito do Ipiranga”, o então ministro da educação, Abraham Bragança de Vasconcellos Weintraub.
Ele foi nomeado em 8 de abril de 2019, por Jair Bolsonaro. “Abraham é professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), formado em Ciências Econômicas e mestre em Administração. De acordo com seu perfil na rede social LinkedIn, tem ampla experiência no mercado financeiro, e em 2016 coordenou a apresentação da proposta alternativa de reforma da Previdência Social formulada por professores da Unifesp.” (Fonte: http://xn--wikpdia-eya.org/)
Por ser um defensor do governo militar de extrema direita, foi indicado ao cargo com as devidas honras do governo Bosonaro.
Este cidadão, é a prova clara que estar no lugar certo, na hora certa e ser o sujeito certo, pode sim, trazer momentos de glória e evidência, muito embora, os danos à democracia.
A história prova que os radicais sempre exerceram posições de destaque em governos radicais.
Sendo mais um elemento acadêmico, que adquiriu status de professor universitário, como se isto fosse um “topo” institucional que o destacasse como possível candidato de candidato à fila de uma senha para ser candidato ao cargo de suplente a ministro da educação. Tendo chamado a atenção, houve uma química de afinidade com os rumos presidenciais, e assim sendo, “alakazam!”, como num passe de mágica ele, sem nenhum conteúdo pragmático na área da educação, e, sem ter “educação”, sem domínio da fala, mostrando sua rasura e superficialidade, em sua postura e fala, desdenhando do que já foi conquistado por respeitados educadores brasileiros, falando de forma contraditória, racista, atacando as minorias, mostrando seu caráter fascista e chegando aos flertes com o nazismo, esquecendo-se que ele próprio carrega um nome mesclado de brasileiro, Judeu e Alemão.
Este, deveria, no mínimo, o respeito para consigo mesmo, por carregar três raças no seu próprio nome, uma vez que não consegue tê-lo em relação aos outros, que o tenha ainda que por si mesmo.
Talvez este comportamento, seja de fato, a raiz psicanalítica do seu transtorno, em não ser autêntico, mas uma farsa radical e extremista.
Convocado pelo tribunal do STF para prestar esclarecimentos por crimes contra a honra dos ministros, instituições, entre outras, ficou calado. Sua bravura na reunião em que estava ladeado de apoiadores, não o encorajou para sustentar suas falas radicais, postura típica de personalidades paranoides.
No dia 18/06/2020, Junto ao seu guru, caiu diante das câmeras, e, em clima funeral, discursou após ter sido afastado do cargo.
Assisti o discurso do ex-ministro Educação, mas é claro, como é costume dos ditadores afirmar “o que não é meu não será de ninguém”, lembrando a saída de Saddam Hussein do kuwait incendiando os poços de petróleo, antes de sair do ministério, covardemente, revogou uma portaria de 2016 que determinava cotas para negros, pardos, indígenas e pessoas com deficiência em cursos de pós-graduação nas universidades e institutos federais, o que inclui programas de mestrado e doutorado. Não posso imaginar que isto seja mais que um ato político para desviar a atenção das investigações da PF no Rio de Janeiro, mas, um ato pessoal que carrega, querendo ou não, um tom oculto de racismo contra estas minorias.
Segundo o dito ex-ministro em questão, agora sim, irá para um cargo mais importante, pois já não podia aguentar a perseguição por parte do STF. Agora, ele, sua mulher e filhos, e, até sua cachorrinha “Capitu”, seguiriam tranquilos no Banco Mundial, pois segundo o beneficiário, tem vasta experiência bancária.
Este elemento, nada fez pela educação no Brasil, desde que assumiu o ministério.
Sua cadeira no ministério da educação era apenas um trono de onde disparava seus ataques às instituições, admirado e protegido pelo presidente.
Agora, em seu novo trono, vamos ver se a “Capitu” salvará sua carreira no Banco mundial, e que Deus proteja o Banco Mundial!
Minha revolta é que, com tantos profissionais mais capazes, éticos, que realmente fariam diferença, estejam descolocados, desqualificados, à margem de cargos revestidos de importância, compartilhados com pessoas deste perfil.
Agora é começar de novo, uma luta educativa, reivindicando as cotas das minorias prejudicadas, enfrentando tudo isto, dentro de uma pandemia, dentro de um ambiente de crise recessiva e institucional no governo federal.
Num país onde as boiadas são “empurradas” à revelia, a educação hasteia-se como a alternativa de maior esperança para um futuro melhor.
Um ano quase que perdido para os estudantes, um ano da vida de todos que escorre pelo relógio surreal do tempo, ficamos à deriva de um governo que nada empreende para seu progresso, e ainda afirma que está realizando os interesses do povo brasileiro, com direito a “um abracinho” de saída? Me poupe!
Então é isso que o povo brasileiro quer, como enfatizou o presidente?
Agora, o que será da educação, “Me dá licença, ou, sai da frente!” ?
(Walter de Sousa – Teólogo, Artista Plástico, estudante de Filosofia e Psicanálise)